O setor da Fisioterapia a cada dia vêm adquirindo mais adeptos, através dos objetivos e resultados conseguido por seu tratamento. Uma pessoa que antes sofria um AVE e passava a vida em um leito, hoje a depender da gravidade da lesão, em torno de um 1 ano ou menos, já está apto a realizar as mais variadas atividades, podendo ter o reestabelecimento total de suas capacidades funcionais. Fato como esse e outros que comprovam na prática a funcionalidade das sessões fisioterapêuticas, têm feito a indústria cientifica e robótica aliarem-se em busca de métodos auxiliares que diminuam as sequelas das lesões nervosas periféricas e centrais, em tempo recorde.
É o que comprova a criação de mais um aparelho de reabilitação, construído por engerenheiros Holandeses, o LOPES (Lower-extremity Powered ExoSkeleton). Esse aparelho trabalha, no reaprendizado dos movimentos corporais, com estímulos físicos, onde é capaz de auxiliar o paciente a realizar os movimentos em três dimensões em qualquer direção, levando há estímulos neurais, devido ao ativamento de grupos musculares. Uma das grandes diferenças desse aparelho é a complexidade com que foi criado e da maior autonomia dada aos indivíduos desde o começo da terapia.
Apesar da complexidade deste novo equipamento e da autonomia dada ao paciente é necessário o acompanhamento do profissional fisioterapeuta, que devido à realização da anamnese no paciente, conhecimentos prévios da anatomofisiologia, biomecânica, cinesiologia corpórea e da observação de como os indivíduos respondem aos estímulos dados pelo equipamento é que esse está apto a programar o LOPES. Por isso a importância da atualização dos fisioterapeutas em todas as áreas que agreguem aos tratamentos físicos benefícios, como especializações em equipamentos robotizados. Mas de maneira alguma esses profissionais devem abrir mão do contato físico, do toque, pois são esses que criam a relação profissional-paciente, na fisioterapia.